jeudi 25 août 2011

barco de papel

Desapareço,
barco de papel, 
no branco da lua,
pupila da madrugada
aberta, nu breu.




Pela fresta da janela vi papai.
De súbito, corri à porta da frente, queria que visse meu rosto.
As vezes, tenho medo que possa o esquecer como um borrão d'agua que desaba uma fotografia por conta de uma gota. Lá, se afogaria meu rosto,  em meio as memórias que nunca existiram.
Quando foi a última vez que vi papai?
Acho que era criança, na manhã caneca azulada quente de leite com seu beijo de bom dia, carinho a me estalar ainda hoje. Neste quando, conheci minha primeira espera. Meu pai nunca mais voltou daquela manhã. Desde então, espio um homem desconhecido vestido com as  mesmas roupas de papai que, todos os dias,  descama à porta.



Juliana, madrugada de agosto



vendredi 19 août 2011

Às crianças de todos os adultos,

O pequeno príncipe te manda um beijo com tanta vergonha que ficou até com a bochecha azul! rs








com carinho, tintas e chuva,
Juju

jeudi 11 août 2011

O incenso


Os acasos do vapor
véu de sonhos
a se estender no azul,
libertam águas-vivas transparentes,
almas leves nas mãos do Vento.



nas palavras o Incenso e o Vento (rs)