samedi 12 octobre 2013

passarinho me contou...

Na janela do meu quarto,
cantando uma ópera segundo as formigas
(olhando a partitura escrita com grãos de açúcar)


Submarino

A entrega ao afeto, para ser azul de talvez num mundo relojoeiro, a luz do sol ainda cáustica, manto de amor que se doa para que se possa sentir em profundidade, os cílios aguam da falta que não se dissolve. Meus pés vão azulejando, des-ser, a angústia cubista na iminência de, enxergo teus riscos em meus ocos, como são demorados e pesados, tocam aquilo que nunca pude ouvir. A parte secreta do branco, pupilas no escuro dizem do tempo para Ser. Os sonhos aflingem...