mardi 16 février 2016

Todo carnaval tem seu fim

Cena 1

Bueiro preto
fantasiado
quase todo de grama
com chapéu bambo,
um passo,
bum!



Cena 2

Minha perna
Violento
Violou

O soco,
Abriu o corpo,
o afundou no esgoto:
tua gosma escura
sujou minha dor




Cena 3

Emergência
tua língua de asfalto e cactos
a rasgar minha boca

Fios  absorvíveis
de origem animal
a suturar as palavras não ditas
a cicatrizar a ferida
ainda coberta de gaze
vermelha







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