Tarde de domingo, me desfiz água, desapareci entre o ladrilho e o ralo pequeno que há sobre o porvir. Tarde de domingo, me desfiz pássaros e da asa azuluz confundi-me com
uma palavra em que você não caiba inteiro[dobra a asa]. Tarde de domingo, me desfiz cativeiro, cara inchada, rosto ressaca, a placa "sem saída" levantada sobre minha boca, vírgula.
Tua mão acariciava as palavras se soltando de meu corpo, catava com dedos verbos não conjugados, imperfeitos, soltavam-se como escamas. Em preto e branco, a placa crescia incisiva, inflamação de destino garganta a dentro: sem saída.
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